Incrível como o Universo conspira, incessantemente, a nosso favor. Hoje pela manhã, estava conversando com meu marido sobre a minha nova empreitada, em que voltei a estudar, para me tornar designer de interiores. Após longos anos no mundo corporativo, decidi me dedicar a este projeto que transcende a realização profissional: é a minha realização como pessoa.
Muitos aspectos foram analisados: tempo sem ser remunerada, tempo investindo dinheiro e o tempo propriamente dito, durante minha nova formação. Ainda a insegurança do 'novo', os julgamentos verbalizados (e os não-verbalizados também) na 'qualidade' de madame - o que definitivamente não é - enfim, diversos pontos foram refletidos, alguns já resolvidos e alguns que, volta e meia, vêm a tona para testar minha decisão. Mas ela está tomada, consolidada, e estou muito feliz!
E voltando ao Mr Universe então, eis que 'ele' decidiu se manifestar para endosso do decidido. Lendo os blogs diários que sigo sobre design interior e afins, me deparei com o post abaixo, escrito por Vivianne Pontes, autora do blog Decoeuração, que compartilho com vocês para servir de inspiração a todas as decisões pendentes que 'por acaso' possuam.
Enjoy it! =D
"A matemática e os gráficos me ajudam muito. A escolher trabalho, a resolver questões pessoais, e até a convencer marido a devolver algo pro lugar de onde tirou. Às vezes a conta é bem simples. Se você trabalha 40 horas por semana, passa pelo menos 35% do seu tempo acordado trabalhando. Se o trabalho não te agrada, é o mesmo que dizer que você passa pelo menos 35% do seu tempo não muito feliz. E os outros 65% se lamuriando por conta de um trabalho que te esgota.
Só que a busca pelo que a gente gosta pode ser mais demorada que os 17, 18 anos que nos dão até o momento da decisão, até o vestibular.
Eu me formei em Farmácia, profissão que tem tanto a ver comigo quanto um batom tem a ver com um tatu. Mas por que não fiz outra coisa? Porque não abandonei o curso pra fazer algo que tinha mais a ver? Resposta simples: aos 17 anos eu não fazia idéia do que queria fazer. Nem aos 20. Nem aos 25. Eu demorei 30 anos pra encontrar algo que eu gostasse e que pudesse ser transformado em profissão. Mas quando encontrei, uau! E porque decorar é algo que eu gosto de fazer, e pelo qual posso ser paga, voltei a estudar, pra aprender a fazer melhor. E conto isso porque acho que devo a vocês a paixão pela decoração.
E qual é a minha dica pra encontrar o que você gosta de fazer? Faça de conta que é um detetive: sua missão é documentar e observar o mundo ao seu redor, como se você nunca tivesse visto antes. Tome notas. O que você mais gosta de ver? E de saber? Documente achados. Perceba padrões. Copie. Trace. Foque em uma coisa de cada vez. Cometa erros de avaliação. Aprenda com os erros. E perceba, no final, que a sua escolha é mais natural do que você pode imaginar.
Ah, e uma vez feita a escolha, bora estudar, que conhecimento não cai do céu, e o que diferencia um hobby de uma profissão é o comprometimento, o profissionalismo, e o domínio da técnica. Isso junto é que vale dinheiro. Porque você quer ser feliz, mas quer ser capaz de pagar suas contas, né não? #fikdik"
Vivianne Pontes é autora do blog Decoeuração
Website: http://www.decoeuracao.com.br/
Twitter: @vpontes
Amore!
ResponderExcluirComo somos felizes!
Por nos tornarmos independentes.
Por termos maturidade E espaço para praticá-la.
A vida de "madame" é ótima, temos td o que precisamos: Tempo, dedicação!
Seguimos assim, vivendo nossas vidas por nós mesmas.