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28/04/2010

Viva de paixões e se dedique totalmente a elas

"Ninguem se importa se você não dança bem. Apenas levante e dance. Ótimos dançarinos, não são ótimos por conta de sua técnica, eles são ótimos por conta de sua paixão."
(Martha Graham - Imagem extraída do site de Garr Reynolds)


A busca pelo preciosismo nas menores coisas, até pouco tempo atrás, acreditava ser uma grande virtude. Tinha uma obcessão incontrolável pela perfeição em tudo que norteava a minha vida: trabalho, marido, família, amigos, vizinhos, tamanha ela era que me pegava diversas vezes decepcionando alguém (quando não, a todos) e então a mim mesma. Tudo errado. A começar pela hábito de viver pelas expectativas alheias - a famosa necessidade de agradar o outro (quem inventou essa @%$*#?!!) - era uma busca incessante, pelo menos até travar as costas, criar uma gastrite aguda, ter choros inexplicáveis, tristezas infundáveis ou outra manifestação 'psicossomática' do tipo que, obrigatoriamente, suspendia essa missão impossível por um tempo, até 'achar' que já estava ótima para retomar tal propósito da minha existência, que tinha determinado (não sei quando) ser de fato.

Viver pelo outro pode soar 'nobre' de nossa parte, mas helloooo, acredita ainda em 'sangue azul'? Então, God save the Queen, você e os duendes!

Continuar na empreita de buscar a perfeição plena e absoluta, é correr atrás do próprio rabo, viver na estaca zero, colecionar um album repleto de frustrações e por fim (e esse será mesmo 'O Fim'), concluir que não é capaz de fazer nada bem feito.

Não importa o que determine fazer no momento em que acorda. Corra pelado, trabalhe até altas horas, ajude uma velhinha a atravessar a rua ou simplesmente passe o dia vendo TV. Não importa. Desde que seja a SUA escolha, exclusivamente SUA. SEU DESEJO, SUA VONTADE. E aí sim, SE DEDIQUE a isso da melhor maneira possível. O que VOCÊ DETERMINA, merece sua total PAIXÃO nisso.

E se, ainda assim, lá no fundinho do seu coração, vir aquela tímida perguntinha do tipo 'será que vão gostar?'...ok...ok...acontece. Bem, pode ter certeza de que QUEM REALMENTE SE IMPORTA CONTIGO, vai SIM, e muito. Porque verá em você alguém realizado, contente, determinado, 'pra cima'! Quanto aos demais (aliás, dizem que tudo que é 'demais' não faz bem não é mesmo?), pense que ao menos terão dois cotovelos para revezar a dor da inveja. E torça para que estes 'anjinhos-contrários' se inspirem na sua atitude de auto-priorização e um dia façam o mesmo.

Lembrei daquele quadro do Faustão "Se vira nos 30" ou mesmo aquele programa "Ídolos". Chegam a ser descobertos grandes talentos para a indústria do entretenimento, é verdade. Mas concentremos naqueles que vão lá, sem a menor chance (por assim dizer) de ter sucesso. Um passa 30 segundos assoviando o periquito albino da malásia, outro canta entre desafinos e passos desritmados "Uíananou", mas e daí? Ninguém quer aparecer em rede nacional ou internacionalmente no You Tube, para pagar um 'gorilão' desses, porque quer. É claro que, 'talvez' ainda precisem aprimorar mais para 'chegar lá', mas o importante é que acreditaram em si mesmo, na suas respectivas paixões e deram um passo a frente.

A vida só tem graça a quem se arrisca a ser tudo o que quer ser. Deixe sua assinatura em tudo que fizer. Seja você em todas suas ações. Se alguém vai aplaudir ou não, o problema é desse alguém, e não seu.

Passei muito tempo evitando muitos micos, agora quero viver de pagar KING KONGS!

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26/04/2010

Lá em casa, no quintal!


Esse final de semana foi aniversário de minha priminha-sobrinha (é assim que chamamos os filhos de nossos primos?) Luiza, que completou 2 aninhos.

Fiquei pensando em como (e como!) o perfil dos aniversários infantis se transformaram ao longo dos tempos. Ok, ok, ter uma diferença 'singela' de 30 anos entre a pequena Luiza e eu, chega a ser ingênuo da minha parte, acreditar que os mesmos moldes da infância que vivi, se adequariam a de hoje...

Lembro-me das minhas festinhas de aniversário quando moleca. O quintal de casa se transformava em um grande salão de festa: mesa e cadeiras da cozinha pra fora, banquetas da penteadeira e escrivaninha, desciam do quarto lá de cima para acomodar os convidados. Ao lado da mesa, meu avô (sempre inventivo) improvisava com dois cavaletes que construira, uma extensão, ampliando a área do banquete, que minha avó cobria com uma sequência de toalhas de mesa divertidamente incombináveis entre sí.

Sendo mestiça de "gainjim"e japonês, o cardápio da festa era (e confesso, ainda o é até hoje na família) sempre uma combinação como que "ecumênica" de opções gastronômicas: churrasco, farofa e maionese, 'acompanhado' de sushis, sashimis e tofus. Assim, agradava-se ocidente e oriente, como gregos e troianos, de uma só vez.

Lembro também da decoração do ambiente: bexigas coloridas penduradas pelo varal que, apesar do meu medo delas até hoje (sim! tenho medo de bexigas! um dia supero isso!), anunciavam balançantes o dia especial. Balas de côco em papéis-franjinha, formavam uma encantadora cascata na ponta da mesa onde era decretado 'o lugar do Parabéns'. Ao seu lado, o bolo, recheado de leite condensado e ameixa, regado com guaraná, coberto de suspirinhos de glacê e fios de ovos, com a base contornada por um babado pliçado de papel metalizado. Completando o cenário, um punhado generoso de brigadeiros que, enrolados num mutirão de tios, avós e primos, formavam uma completa tabela geométrica: uns redondos,triangulares, outros até exagonais.

A área do entretenimento ficava na garagem, onde as atrações variavam entre pique-esconde, queimada, barra-manteiga, cabra-cega, corre-cotia...A brincadeira da vez era democraticamente definida com o "quem quer brincar de .... põe o dedo aqui que já vai fechar".Todos participavam, ora brincando juntos, ora brigando juntos, mas sempre juntos.

Vez ou outra, dava tempo para minha mãe preparar os saquinhos-surpresa que não era mais surpresa, porque já era sabido 'dever' conter: balas Chita ou de leite Kids, drops Paquera, balas-remedinho (aquelas açucaradas em forma de comprimido colorido), chicletes adams ou ping pong com figurinhas de decalque, lingua de sogra, apito de passarinho e mini ioiô.

Era tudo muito simples, mas a dedicação e interação de toda a familia na organização de cada festinha de casa, são lembranças que guardo comigo, com muito carinho. Pode não ser tão fascinante quanto ter a sua disposição uma gigante piscina de bolinhas coloridas, um escorrega cheio de tuneis e curvas inesperadas, uma mini-montanha russa em formato de lagarta-feliz ou um remix do Parabéns pra Você cheios de "hey! hey!". Mas que meus 'nivers' no quintal que, com o tempo, passaram a bailinhos na garagem, foram tão especiais quanto...ah se foram...

...Rá...Tim...Bum!!!!

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19/04/2010

"EKAM EVEILEB" - ACREDITE!


Essa semana acabei de ler o livro "If you could see me now", de Cecelia Ahern (mesma autora do best seller que se tornou filme "PS: Eu te amo"). Confesso que estava um pouco desconfortável em assumir as 410 páginas em inglês, e posterguei uns bons meses para começa-lo. E me arrependo...de não ter começado a lê-lo logo que comprei! É divino, de uma leveza incrivel em sua abordagem, é viciante!!!

O livro tem partes engraçadas, românticas e tocantes. É mais do que falar sobre amor, o livro ensina a olharmos para dentro de nós mesmos e vivermos. Viver no sentido de não deixarmos de aproveitar certas partes da vida por causa dos erros de outras pessoas. Não ter medo de amar, mesmo que não sejamos correspondidos. Não deixar de sermos quem somos, para tornarmo-nos no que querem que sejamos. Invadirmos as fronteiras do 'socialmente aceitável', para vivermos conforme nossos próprios princípios e valores.

E o principal: acreditarmos sem a necessidade de constatações, nem probabilidades. Isso é ter fé. E nada nem ninguém a tira da gente, somos os únicos responsáveis por mantê-la viva (ou não) dentro de nós.

Viver tendo fé na nossa própria capacidade de nos reerguer e seguir adiante, de aprender algo novo todos os dias se assim desejarmos, de tomar rumos totalmente diferentes quando a rotina se torna irritantemente previsível...tudo podemos sempre, desde que, primeiro, ACREDITEMOS, segundo, NOS PREPAREMOS e então, EFETIVEMOS.

Em 2011, está previsto o lançamento do filme baseado no livro. Hugh Jackman (o famoso Wolverine) está no elenco. Vamos aguardar.

Para quem quiser saber mais do livro e da autora: http://www.ceceliaahern.ie/books_ifyou.html

Ah! E revelando o estranho título deste post, EKAM EVEILEB é o nome que 'Ivan', um dos personagens principais e o mais 'misterioso' deles, dizia se chamar a cidade de onde vinha...era mais uma de suas formas sutis e lúdicas para nos ensinar a crer no que é de fato e não no que pareça ser...

...de trás para frente...MAKE BELIEVE...

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12/04/2010

Fazer o bem e não olhar a quem. Pode crer!


A caminho de casa, na ultima sexta-feira, bateram em meu carro em um cruzamento. Além de avançar no farol vermelho, estar na contra-mão, colidir fortemente do meu lado, simplesmente o condutor do outro veículo, de frente 'arregaçada', radiador esfumaçando, fugiu cantando pneus e de quebra, atingiu a traseira do meu carro, de fora a fora...

Numa atitude totalmente impensada, larguei o carro no cruzamento e como Forrest Gump, corri feito louca, de salto alto, pela avenida, 'perseguindo' o sujeito. Alguns metros a frente, quando a fase 'dei por mim' chegou ao cérebro, retornei desolada, trêmula e ofegante para o carro. Entrei nele, respirei fundo, debrucei sobre o volante e soltei o maior pranto que pude na hora. Voltei a cabeça ao encosto do banco, olhei a minha volta e lá estavam todos os carros enfileirados, estranhamente esperando pacientes a minha retirada do local para deixá-los seguir. Engatei a primeira, subi alguns metros da minha rua (sim!...foi no cruzamento da rua de minha propria casa!) e encostei.

Apareceu uma senhora, de uns 70 anos, em minha janela e me entregou uma placa de carro dizendo "filha, deixou cair". Agradeci, jogando a placa no assoalho do passageiro. Em seguida e também 'do nada', uma mulher apareceu com um copo d'água e um jogo de frases bem intensionadas de consolo. Um motoqueiro encostou, desceu da moto, tirou o capacete e ficou simplesmente olhando, sem dizer absolutamente nada, mas de uma forma esquisita, senti um certo conforto nisso. Um outro rapaz do posto de gasolina da esquina, subiu até o carro e foi despejando uma sequência de palavrões para descrever a atitude do 'cara' (se tem uma forma de te confortar - e que funciona - nessas horas de estresse extremo, desolamento e choro desmedido, é alguém desconhecido despejar tamanho repertório mal-criado e em sua defesa!). Minutos depois, uma menina, de uns 12 anos, apareceu na beira da minha porta e disse 'Tia, eu anotei a placa!' E começou a ditar.

Aquela cena de tantos personagens, arrancou de mim, mais forças ainda para me acabar em mais chororôs, emocionada com toda aquela comoção. Só conseguia agradecer em meio a desafinos, soluços e funga-fungas...

No dia seguinte, pela manhã, meu interfone tocou. Era a moradora do 13 (e quem disse que dá azar hein?!) - que nem sei quem é (bem, devo já ter dividido algumas subidas e descidas de elevador, acompanhados de um cumprimento padrão ou informações meteorológicas tipo 'vai chover hj né', mas de certo, não passou disso). Ela interfonou pra dizer que presenciou todo o acidente, que viu meu crachá pendurado no retrovisor e por isso sabia de onde era, comentou sua indignação diante da atitude covarde do sujeito e se dispôs voluntariamente como testemunha, se necessário...

Diante da atitude irresponsável, egoísta e sim, desumana deste motorista, tive a oportunidade de vivenciar uma série de atitudes totalmente opostas. Pessoas igualmente desconhecidas, como este 'ser inconsequente' também me era, fizeram o que estava a seu alcance ajudar - da placa do carro que caiu ao simples copo d'agua.

Passado o nervoso, agradecido a Deus por absolutamente nada ter acontecido comigo fisicamente, passei o final de semana refletindo tão e somente nessas pessoas de bem, que solidariamente dispuseram de seu tempo para acolher alguém que nem conheciam. E entendi que tudo o mais que aconteceu nessa sexta-feira, foi apenas "um meio" para renovar a minha crença sobre o exercício do amor ao próximo: fazer o bem sem olhar a quem; que confesso, andava bem abalada aqui dentro. Andava!

Quanto ao fato em sí, fiz a ocorrência convencional sobre a colisão para os trâmites necessários de minha seguradora. E uma segunda ocorrência, de natureza 'Fuga do local do acidente' (Art.305 da C.T.B), em que entreguei para a polícia, a placa do carro que aquela senhora de 70 anos me disse ter 'deixado cair'. Simplesmente, era a placa do condutor infrator, servindo de 'evidência física' para intimar o proprietário do veículo a comparecer a delegacia para prestação de contas...

Art. 305 (Código Transito Brasileiro) - Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída: Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.


Acesse o link e faça parte da Campanha Trânsito Mais Gentil: Se você muda, a Cidade muda.

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08/04/2010

Mulher se produz para mulher, SIM!


Recebi hoje um email de minha amiga e foi irresistível escrever esse post. É indiscutível que nós mulheres - por princípio - somos vaidosas. Seja com o corpo ou com o modo de vestir ou com os dois, estamos sempre focadas em estar em linha com que já é pre-estabelecido (há séculos) como o "status quo" da autêntica mulher: 'TO ME ACHANDO!'
Mas o curioso é que fundo, nós mulheres nos 'ajeitamos lindas' para ELAS e não ELES - pasmem! SIM! Vamos dar a mão a palmatória vai! O foco não é exclusivamente impressionar os "machos de respeito" pela roupa sexy, corpo enxuto, cabelos impecavelmente escovados e pele de pêssego. O grande lance é estarmos 'abafando' para chamar a atenção DELAS e assim, desviar qualquer possibilidade do parceiro ser o alvo. E de quebra, fazer o frisson se propagar aos olhos dos demais no local, ah, qual é! Que ego não se infla com tanto? O nosso sim!
Se saímos entre amigas (e só entre nós, meninas), nos arrumamos do mesmo jeito, talvez não tão sexy, mas com certeza com o intuito de aparentar mais jovem e fashion, ah ô se é! "Nossa você ta magérrima!" - "Quem dera! Engordei 1kilo e 700 da ultima vez que pesei" - traduzindo o diálogo: ela é mesmo sua amiga e está te apoiando no seu projeto Peso-Pena do ano. Você com a falsa modéstia, solta essa só para ter o elogio reforçado que vem sempre na sequência: "Ai deixa de bobeira! Você tá ótima!" Pronto, ganhou a noite, estreitou a amizade e inflou o ego.
Homens não reparam em detalhes. Eles vêem o 'todo' (bunda, peito, bunda, peito e...bunda. Ah! E peito também!) e queridos, isso NÃO É um elogio! Compramos uma roupa sexy, uma lingerie a la Moulin Rouge e em poucos minutos lá se foi a produção para o "grand finale". Pô! Repare no corte do vestido, no caimento do tecido, no trabalho artesanal da renda da lingerie!!!! Isso são características visíveis a olho nú (não corpo nú!!!) que qualquer mulher repararia! E é ótimo ver sua produção ser salientada num encontro (homarada! aprendam!!!). E se tentarmos o velho truque da falsa modéstia para reforçar um elogio sobre o peso perdido, o homem solta a pérola: "ÔMI GOSTA DI CARRRRRNI!" - não a toa a paixão por picanha!!! Me sinto um boi de corte quando meu marido vem com essa! Me favoreça!
Por essas e outras que nós mulheres nos produzimos SIM para vocês, mulheres! Vocês nos fazem sentir sempre competitivas, seja apoiando, reparando ou comentando. E a competitividade nos faz sempre querer renovar nosso 'diferencial', seja uma roupa nova ou uns quilinhos a menos. No final das contas, tudo contará a favor da nossa auto-estima!
E deixemos os homens na iludida convicção de que nós não somos unidas...humpf!
PS: Kika minha amiga, obrigada pela imagem cedida! Nos vemos dia 17 na festa do Davi! Vou com uma blusinha super fashion que eu nem comprei ainda! Com que roupa você vai? ;oP

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De cara nova sempre!




O blog Mais de Mim está de cara nova! Aos poucos vou ganhando intimidade com ele e adequando 'forma e conteúdo', para que se torne um ambiente mais agradável de leitura para vocês! Espero que gostem.


Falando de "cara nova", já perceberam que as pessoas estão sempre buscando se reinventar? Um trajeto diferente para evitar o trânsito de sempre, um novo corte de cabelo, um curso para ampliar suas possibilidades de carreira, dar-se um dia de bate-e-volta a praia só pra se lembrar de como é o sol se pondo livre no horizonte, ler aquele livro já empoeirado na última prateleira da sala, fechar de vez aquela porta insistente de um passado sem futuro para abrir enfim uma nova e cheia de desconhecidas possibilidades, surpreender o filho chegando mais cedo em casa, aprender um novo idioma, reorganizar armários e gavetas, resgatar contato com colegas de infância...grandes ou pequenas atitudes não importam. Ao final, todas buscam o mesmo: reinventar-se, renovar-se, redescobrir-se.


E essa busca nos é inerente. Acredite. Mesmo quando a mesmice recai sobre nossos ombros e reclamamos, isso já é um primeiro passo para a auto-reinvenção. Por medo, já posterguei inúmeras vezes, muitas atitudes. Por ansiedade, já tomei várias e admito: a maioria insanas, desmedidas, impulsivas.


Dê ouvidos aos seus momentos de incômodos, analise-os pacientemente, sem pressa nem receios. E então, renove. E quando deixar de ser incômodo, de novo pare, ouça, analise e renove. Porque nesse exato momento, terá aterrissado em um lugar igualmente perigoso: a Zona de Conforto...


Lema pra vida: De Cara Nova Sempre!

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03/04/2010

ALELUIA!



Sábado de ALELUIA! Depois de uma sexta de abençoada bacalhoada em família, cá estou com esse "Judas" abaloando meu estômago (meu Deus! poderia medir minha barriga hoje com a fórmula do "Pi-Erre-Ao-Quadrado" ao invés de fita métrica! argh!), pesando além de tudo a consciência... sorte do "meu Judas" que só vou malhá-lo na segunda, dia de Pilates e muita, mas muita esteira... ele que me aguarde! humpf!


Bem, mas em homenagem ao dia de hoje, estive pesquisando sobre a palavra ALELUIA (curiosa que sou) e encontrei, entre inúmeros links religiosos - uau! não imaginava que a era da internet tinha 'conquistado' tantas igrejas, centros e outras instituições do ramo... imaginem que, em um deles, eu poderia fazer confissões online! Pergunto-me se depois de 'postá-la' viria uma resposta automática com a quantidade de orações a serem feitas e uma assinatura padrão tipo: "obrigado por nos visitar, Deus."


Sei que o que vale (em tudo na vida) é a intenção e que "naquele lugarzinho non-grato e quentinho" dizem que está cheio de boas intenções também (af..), mas ainda sou daquelas que acreditam que os meios justificam os fins e por isso, neste caso pra mim, o meio virtual nos livraria apenas virtualmente de nosso pecados, o que não é exatamente a finalidade (me corrijam se estiver errada)...anyway, salvei nos meus favoritos (para um caso de desespero) e espero lembrar de imprimir o 'comprovante' para aprensentá-lo na "Grande Portaria" quando for a minha vez...


Voltando... enquanto 'googolava' na net, encontrei a definição no Wikipedia (santa enciclopedia aliás) para a palavra ALELUIA e na cultura popular, diz que ela é dita com caráter cômico, quando ocorre algo bom contrário à ordem normal dos acontecimentos, caracterizado como "milagre".


Pensemos então no bom contrário a normalidade...


"CHOVE EM SÃO PAULO. MARGINAIS E PRINCIPAIS VIAS PERMANECEM LIVRES E NENHUM REGISTRO DE PONTOS DE ALAGAMENTO" - ALELUIA!


"SALDÃO NA OSCAR FREIRE. GRIFES DA ALTA COSTURA REMARCAM SUAS PEÇAS A PREÇOS POPULARES NUMA INICIATIVA DE EXTERMINAR A DISCRIMINAÇÃO SOCIAL PELO QUE AS PESSOAS VESTEM" - ALELUIA!


"HONESTIDADE, CARÁTER E 'A EDUCAÇÃO QUE TUA MÃE TE DEU' TORNAM-SE ENFIM INCORRUPTÍVEIS NA POLITICA BRASILEIRA" - ALELUIA!


"90-60-90 DEIXA DE SER MEDIDA IDEAL E MULHERES AGORA ESTÃO LIVRES" - ALELUIA!


"ISRAELENSES E PALESTINOS DECRETAM PAZ E FAIXA DE GAZA AGORA É SÍMBOLO MUNDIAL DE RESIGNAÇÃO E RECOMEÇO" - ALELUIA!


"APROVADA LEI DE 120 DIAS DE FÉRIAS REMUNERADAS" - ALELUIA!


Entre tantos anseios por "aleluias", vivemos nossos dias 'normais'. Não a toa deva ser o Sábado de Aleluia logo no começo de cada ano, se pararmos para pensar em quais 'aleluias' podemos a partir de hoje, dar um passo para torna-las reais. O ano apenas começou, pense nos pequenos 'milagres' que pode concretizar e faça não só um sábado de aleluia, mas um domingo, uma segunda, uma terça...


ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!

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